25 de nov. de 2013

FAGIA

Sendo consumido pela areia,
Refém de vidro,
Da noite intacta,
Meus olhos, retalhos, recortes, entalhes,
Eu cego,
Não via o morto habitando em mim.
Em meu calabouço de concreto,
O medo insurrecto
Era fogo inextinto,
Eu todo fracasso, perdido em pecados,
Mas ouvi Teu nome,
Senti tanta fome,
E hoje Tu vives pra sempre em mim.

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